Em seu primeiro discurso como ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, o médico Nelson Teich afirmou que está totalmente alinhado com o que busca o presidente. Teich chegou ao posto após a demissão de Henrique Mandetta, defensor do isolamento social.
Teich não adotou uma posição firme sobre o isolamento social, abrindo caminho para uma flaxibilização - como pretende o ex-capitão. "O que é fundamental é que seja cada vez mais seja baseado em informação sólida. Quanto menos informação você tem, mais você é levado pela emoção", afirmou.
"As pessoas vão ter muita dificuldade em se isolar", disse ainda.
Segundo o novo ministro, é importante massificar a quantidade de testes. "É fundamental que a gente tenha um programa de testes. "Se você não domina aquilo, você vira um barco à deriva", declarou.
"Existe um alinhamento completo aqui entre mim e o presidente e todo o grupo do ministério. O que a gente está fazendo aqui hoje é trabalhar para que a sociedade volta de cada vez mais rápida a uma vida normal", completou.
A cloroquina, medicação tratada por Bolsonaro como a "cura" da doença, não foi pautada pelo novo chefe da Saúde.
Durante a coletiva, Bolsonaro pregou um “volta à normalidade” e disse que “governo não é fonte de socorro”. “A vida não tem preço, mas a economia e o emprego têm que voltar a normalidade. Não o mais rápido possível, mas tem que começar a ser flexibilizado”, afirmou.