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O Brasil figura na 140ª posição no ranking internacional de países com representação feminina no Poder Legislativo. Apenas 14,5% dos cargos são ocupados por mulheres.
O ranking é feito pela União Interparlamentar, uma organização ligada à ONU.
Pela lista, o Brasil fica atrás de países como Estados Unidos, Itália, Bolívia e Cuba; e apenas 4 dos 191 países analisados têm ao menos metade das vagas ocupadas por mulheres.
Apesar da baixa representatividade, a presença de mulheres no Legislativo brasileiro aumentou nos últimos anos. Em 1997, eram apenas 40 mulheres, sendo 6 no Senado e 34 na Câmara. Já em 2020, são 11 senadoras e 75 deputadas, totalizando 86 mulheres. Contudo, o número já foi maior em 2019, quando havia 89 mulheres no poder Legislativo.
Em termos percentuais, a presença das mulheres também já foi maior no Senado. Em 1997, elas representavam 6,7% dos cargos no Legislativo, mas 7,4% dos cargos no Senado. Em 2015, esses números passaram para 16% e 10,8%, respectivamente. Agora, em 2020, as senadoras são apenas 13,6% do total, mas 14,5% dos cargos no Legislativo são ocupados por mulheres.
A baixa representação política das mulheres também é observada nos cargos do Executivo, ou seja, nos ministérios. A maior participação feminina ocorreu no primeiro mandato da ex-presidenta Dilma Rousseff, quando 24,3% dos cargos eram ocupados por mulheres. No governo Temer, não havia nenhuma mulher nos ministérios e, hoje, com Bolsonaro, a participação é de 9,1%.
O país com maior representatividade feminina no Legislativo é Ruanda, com 61,3% dos cargos. Em segundo lugar vem Cuba (53,2%), seguida pela Bolívia (53,1%).