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As coisas não andam nada bem para o ministro da Economia Paulo Guedes.
A indústria fechou 2019 no negativo, com a produção no mesmo nível de 15 anos atrás. Bancos levantaram o alerta de “viés de baixa” e alguns refazem cálculos, indicando um início de 2020 mais lento. O dólar disparou nesta semana e investidores estrangeiros retiraram cerca de R$ 40 bilhões da Bolsa paulista, em 2019.
No governo, no entanto, a voz do otimismo não cala. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em conversa com parlamentares que, ainda que a indústria esteja mais fraca, o comércio, os serviços e a construção civil vão melhor e os juros mais baixos tendem a ajudar.
Mesmo para os mais esperançosos com a economia, a ameaça da chegada do coronavírus é uma preocupação a mais.
Na pasta de Paulo Guedes, a Secretaria de Política Econômica estuda seus possíveis efeitos.
O mais recente registro na literatura técnica, diz o subsecretário Vladimir Telles, foi o impacto negativo de 0,05% em países como o Brasil no surto da SARS, em 2003.
Com informações do Painel, da Folha