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O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender um novo imposto sobre transações eletrônicas e que teria as mesmas características da extinta CPMF. O desejo do ministro é usar novas tributações como forma de diminuir o valor que empresas pagam sobre os salários dos empregados. Para isso, pressiona lideranças do Senado para que deem preferência às suas propostas.
O imposto sobre transações eletrônicas seria cobrado, sobretudo, das cinco grandes empresas de tecnologia: Google, Apple, Microsoft, Amazon e Facebook. A proposta é taxar todas as transações digitais, como a transferência de dinheiro de um celular para outro.
Outra tributação que Guedes tem mencionado é o "imposto do pecado", que incidiria sobre cigarros, bebidas e alimentos processados com açúcar, como sorvetes, chocolates e refrigerantes.
Este último, no entanto, já foi rejeitado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. “Paulo Guedes, desculpa aqui, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja, não”, afirmou o presidente, no final do mês passado, durante sua viagem à Índia. O ministro, no entanto, segue pressionando senadores em busca de apoio.
A bancada do MDB do Senado - que é a maior, com 14 integrantes - já declarou apoio à proposta da Câmara, mas cobra que o governo tenha participação na definição do texto final.