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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, tirou do "túnel do tempo" que fica no prédio do MEC a exposição com 40 painéis que contavam a história recente do ministério. Como se não bastasse, transformou o local num culto único e exclusivo à sua gestão.
Sem nenhuma referência ao passado, Weintraub fez parecer que a pasta foi criada na gestão Bolsonaro, a partir de 2019.
O painel anterior foi instalado no segundo mandato do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com o então ministro Paulo Renato. É chamado de “túnel do tempo” por também ser o espaço que liga o prédio principal do ministério a um de seus anexos.
Estavam no painel a criação do Fundef, por Paulo Renato, passando pelo Prouni, do então ministro Fernando Haddad, do governo de Lula; e chegando até reforma do ensino médio, na gestão do ministro Mendonça Filho, no governo de Michel Temer.
Havia uma foto do educador Paulo Freire, alvo de ataques do atual da turma do presidente Jair Bolsonaro.
O MEC informou em dezembro que a retirada dos painéis seria para fazer uma “atualização do conteúdo” do que estava exposto ali. E informou que aqueles painéis, agora retirados, estão no site do ministério.
Com informações da coluna Radar, da Veja