O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP-RJ), responsável pelas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, não vai investigar o porteiro do condomínio Vivendas da Barra que teria mentido em depoimento.
O homem disse ter ouvido do "seu Jair", em referência ao presidente Jair Bolsonaro, uma ordem para autorizar o assassino de Marielle, ex-PM Élcio Queiroz, a entrar no condomínio e ir ao encontro de Ronnie Lessa no dia do assassinato da vereadora. Investigadores não vai mais apurar o que levou o porteiro a mentir em depoimento.
O funcionário do condomínio já foi ouvido duas vezes pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, antes da divulgação da reportagem pelo Jornal Nacional. Em ambas, ele teria confirmado que “Seu Jair” liberou a entrada de Elcio Queiroz.
De acordo com a coluna de Guilherme Amado, na revista Época, o foco será a solução do assassinato em si.