Os mais ricos se tornaram ainda mais ricos durante o primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro. Prova disso é o aumento no volume de dividendos distribuídos aos acionistas dos grandes bancos em 2019: mais de R$ 52 bilhões, quantidade 26% maior que a de 2018.
No entanto, especialistas indicam que esse resultado pode ser diferente em 2020, devido a uma maior cautela dos bancos privados ao oferecer crédito, devido ao baixo crescimento da economia.
Por exemplo, a postura do Itaú Unibanco já indica isso: em 2019, o lucro recorrente distribuído pelo banco foi 66,2%, bastante menos que os 89,2% de 2018. Entretanto, o Bradesco tomou rumo contrário, passou de distribuir 40,3% em 2018 para 73,9% em 2019.
Por sua parte, o Banco do Brasil aprovou, no início do ano passado, uma revisão da política de remuneração dos acionistas, fixando um teto de 40% para a distribuição do lucro líquido.