A segunda necropsia do corpo do ex-policial militar Adriano da Nóbrega, que terminou por volta das 20h45 desta quinta-feira (20), no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro, aponta que, visualmente, não é possível indicar sinais de tortura.
As informações são do perito Talvane de Moraes, de 79 anos, convidado para acompanhar o procedimento, que durou cerca de quatro horas, por um dos médicos legistas contratados pela família - Francisco Moraes Silva, de 81 anos.
Ele ressaltou que serão necessários exames complementares para chegar a alguma conclusão definitiva. "Eu seria leviano se garantisse qualquer coisa a partir do exame de hoje, que é apenas o início de um procedimento", afirmou.
Mais cedo, Francisco Moraes Silva afirmou que o disparo que acertou o ex-capitão do BOPE no tórax tem características típicas de um tiro à queima-roupa. "É a típica marca em que a extremidade distal da arma encosta no tegumento (pele)", afirmou, com base apenas no que tinha observado pelas fotografias, sem ainda ter examinado o corpo.
Com informações do Estadão