Apoiadores contumazes de Jair Bolsonaro, os deputados Filipe Barros (PSL-PR) e Coronel Tadeu (PSL-SP) administram grupos de WhatsApp para compartilhar fake news e coordenar ataques contra adversários do presidente e integrantes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) que façam qualquer movimento contrário ao governo.
Filipe Barros é um dos parlamentares mais próximos do clã, chegou a viajar para a Índia no avião presidencial e foi o principal responsável pelos ataques à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha, nesta terça-feira (11) após a CPMI das Fake News.
Tadeu ganhou notoriedade ao quebrar uma placa que trazia uma charge sobre violência policial em uma exposição na Câmara, no ano passado.
Segundo reportagem de Vinícius Segalla e Aiuri Rebello, no portal Uol nesta quarta-feira (12), junto aos ataques e fake news, as mensagens compartilhadas trazem principalmente defesas e elogios a integrantes do governo federal e intensa campanha para coleta de assinaturas para a criação do novo partido político de Bolsonaro.
Os jornalistas dizem também que no grupo, os dois parlamentares divulgam teorias da conspiração e mensagens religiosas, em meio a conteúdos homofóbicos e de autoajuda. Os deputados negam que sejam administradores do grupo, mesmo constando como tal no Whatsapp.