A reforma ministerial de 2021 pode ter um acento reservado para o Republicanos em razão da desistência de Marcos Pereira (Republicanos-SP) para a disputa da Presidência da Câmara dos Deputados.
Segundo informações da coluna Painel, da Folha, a promessa de que o Republicanos pode comandar o Ministério da Cidadania teria ajudado Pereira a abandonar a corrida.
O atual vice-presidente da Câmara estava em negociação tanto com Rodrigo Maia (DEM-RJ) quanto com Arthur Lira (PP-AL), nome apoiado por Bolsonaro, quando anunciou que não irá mais disputar.
Ele pretendia ser o candidato escolhido por Maia como sucessor, mas não conseguiu o feito. Nesta quarta-feira (16), ele anunciou que o partido está fechado com Lira.
Segundo informações do jornalista Wesley Oliveira, do Correio Braziliense, Pereira disse que “não entraria em 'jogo jogado' e que o atual presidente da Câmara tinha um veto velado à sua candidatura”.
À Folha, o deputado, que é presidente nacional do Republicanos, disse que não ficou sabendo da oferta do Planalto.