A aprovação ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) medida pela pesquisa CNI/Ibope caiu em dezembro. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (16), aponta que 35% dos entrevistados consideram a atual gestão federal como ótima ou boa, ante 40% registrados em setembro. Por outro lado, o percentual dos que o avaliam como ruim ou péssimo cresceu, no limite da margem de erro da pesquisa, de 29% para 33%. Disseram que o governo é regular 30% - eram 29% no levantamento anterior.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lembra, no relatório da pesquisa, que o índice de ótimo/bom em dezembro do ano passado era de 29%.
Outro questionamento da pesquisa diz respeito à forma de governar de Bolsonaro. Em dezembro, 46% o aprovam, 49% o desaprovam e 5% não souberam responder. No levantamento anterior, de setembro, os índices eram de 50%, 45% e 5%, respectivamente. Ou seja, há três meses, a parcela dos que o aprovavam era maior do que os que rejeitavam, e essa tendência se inverteu neste mês.
No relatório da pesquisa, CNI/Ibope ressaltam que a popularidade de Bolsonaro é maior entre os moradores das cidades pequenas e da Região Sul. E ela é menor entre os jovens, sobretudo entre os com 16 a 24 anos de idade, e os habitantes nas cidades grandes.
A pesquisa foi feita entre os dias 5 e 8 de dezembro, com 2.000 entrevistas em 126 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. O nível de confiança utilizado é de 95%.
Por áreas
A pesquisa ainda avalia o desempenho do governo federal em nove áreas. A única que tinha saldo positivo, segurança pública, teve uma queda de 7 pontos percentuais e passou a ficar com maioria de percepções negativas.
Nesse corte, a pesquisa trouxe resultados abaixo.
Segurança pública: 53% desaprovam, 44% aprovam e 3% não sabem;
Combate à fome e à pobreza: 53% desaprovam, 44% aprovam e 3% não sabem;
Educação: 55% desaprovam, 42% aprovam e 3% não sabem;
Saúde: 60% desaprovam, 38% aprovam e 2% não sabem;
Meio ambiente: 59% desaprovam, 36% aprovam e 5% não sabem;
Combate ao desemprego: 62% desaprovam, 35% aprovam e 3% não sabem;
Combate à inflação: 63% desaprovam, 33% aprovam e 4% não sabem;
Impostos: 70% desaprovam, 26% aprovam e 4% não sabem;
Taxas de juros: 70% desaprovam, 24% aprovam e 5% não sabem.