Em aceno a Jair Bolsonaro, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, entregou na sexta-feira (11) o projeto básico de engenharia das futuras instalações do Colégio Militar de São Paulo (CMSP) no Campo de Marte, na capital paulista.
A implantação da escola, a 14ª no país, é uma das prioridades do mandatário para a educação. No ano passado, quando a parceria com Skaf foi revelada, estimava-se que o presente custasse entre R$ 330 mil e R$ 900 mil.
Em relação à obra, o governo pretende gastar cerca de R$ 60 milhões. O Exército tem afirmado, no entanto, que a construção em si do Colégio Militar será custeada pelo Ministério da Defesa.
Apesar da previsão de entrega ser 2021, a escola já começou a funcionar temporariamente no prédio do centro de oficiais da reserva da capital paulista, atendendo cerca de 90 alunos. O custo por estudante nas escolas militares é de R$ 19 mil, três vezes maior que o da escola pública regular, segundo o Ministério da Educação.
Em fevereiro, Bolsonaro esteve com Paulo Skaf no lançamento da pedra fundamental do colégio, no Campo de Marte. No mesmo dia, o presidente almoçou na sede da Fiesp com representantes da indústria, de sindicatos e autoridades.