Ao votar, Luiza Erundina diz estar “confiante no resultado”

Candidata a vice-prefeita destacou a participação da juventude na campanha de Guilherme Boulos e revelou sua esperança porque “as pessoas estão redescobrindo a política e se reencatando por ela”

A candidata a vice-prefeita de SP Luiza Erundina (PSOL) na fila para votar (Foto Reprodução Twitter)
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Candidata a vice-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina disse estar “confiante no resultado”, após realizar seu voto, na manhã deste domingo (29), no colégio Rui Bloem, em Mirandópolis, zona sul da cidade.

Em entrevista ao Metrópoles, a ex-prefeita e atual deputada federal (PSOL-SP) disse que a participação da juventude foi o ponto alto da sua campanha junto com Guilherme Boulos, que encabeça a chapa do seu partido, e que não poderá votar já que está em quarentena, por ter sido diagnosticado com covid-19 na sexta-feira (27).

“As pessoas estão redescobrindo a política e se reencantando por ela, sobretudo a juventude. Fiquei muito feliz por isso, rejuvenescida, de ver a juventude acordando, percebendo que a mudança que eles querem passa pela política, política com P maiúsculo”, comentou a candidata.

Para a deputada, o apoio da juventude à candidatura do PSOL já é uma vitória para o seu partido nesta eleição. “Já me considero vitoriosa até por esse processo que vivemos, mas também muito confiante no resultado dos votos para a gente voltar a governar essa cidade, no meu caso. E agora com o Boulos, para a gente colocar de novo o poder nas mãos do povo”, declarou Erundina.

“A juventude veio com muita garra, muita alegria, muita confiança e protagonismo nesse processo (…) junto com ela, vamos combater a discriminação, o preconceito, o racismo, tudo que recai sobre os ombros do povo brasileiro e gera muita infelicidade, tristeza, desalento e falta de vontade de reagir”, completou a parlamentar.

Sobre o que um possível governo seu e de Guilherme Boulos faria pela cidade, Erundina disse que “não é só descentralizar a receita, tirando da saúde e da educação para mandar à assistência social. Tem que descentralizar a renda, convencer quem tem mais a dar um pouco mais”.