Covas diz que não quer fazer “leilão de transferência renda” sobre fim do auxílio na pandemia

Benefício de R$ 100 acaba em dezembro e, conforme indica o atual prefeito, não deve ser prorrogado para 2021

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico que não pretender estender o programa Renda Cidadã para 2021. Ao justificar tal decisão, o tucano diz que não quer fazer um "leilão de transferência de renda".

“O importante é focar na geração de emprego e renda e na retomada econômica da cidade de São Paulo”, disse. O Renda Cidadã foi criado para auxiliar a população pobre da cidade com R$ 100 por três meses, de outubro a dezembro, por conta da pandemia do coronavírus.

De acordo com Covas, a prorrogação só seria possível mediante um decreto estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O prefeito diz que não pode estender o benefício para janeiro de 2021 se o decreto estadual não for prorrogado.

Na entrevista, o tucano também voltou a acusar Boulos de radicalismo e desconversou ao ser questionado sobre o apoio de Celso Russomanno (Republicanos) a sua campanha.

“Uma coisa é receber apoios. Outra, é mudar a minha atitude e a minha forma de fazer campanha, de fazer política. Isso não mudou”, disse. “Não são apoios condicionados a tratar da questão nacional", completou.