O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolheu o senador Jorginho Mello (PL-SC) para a vaga de vice-liderança do governo no Senado deixada por Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca e nas nádegas em operação da Polícia Federal.
Rodrigues é amigo do presidente. Ele foi acusado de desviar recursos destinados a ações contra a Covid-19. Diante da situação, se afastou do cargo.
Jorginho Mello é integrante do chamado Centrão. Representante daquilo que Bolsonaro chamou de “velha política” durante sua campanha, da qual prometeu se manter afastado.
Além dele, outro membro do Centrão foi escolhido para uma vice-liderança, mas na Câmara: o deputado Eros Biondini (Pros-MG).
Os dois são parlamentares que têm se mostrado fiéis ao titular do Planalto nas votações.
Com as escolhas, o governo passa a ter dez vice-líderes, escolhidos entre os partidos MDB, PL, Republicanos, MDB, PSD, PP, DEM e Pros na Câmara e no Senado.
A liderança do governo é responsável pela articulação de projetos orçamentários e de vetos presidenciais, temas que envolvem interesses diretos do presidente que precisam ser analisados conjuntamente pelos deputados e senadores.
Com informações do Estadão