O senador e ex-presidente Fernando Collor (Pros-AL) foi alvo da operação da Polícia Federal chamada O Quinto Ato, ocorrida na manhã desta quarta-feira (21), que tem o objetivo de desvendar um esquema criminoso ocorrido entre os anos de 2014 e 2015.
O esquema envolve o pagamento de vantagens indevidas para fins de intervenção no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), visando a liberação da licença ambiental do Porto Pontal Paraná.
A Operação O Quinto Ato é um desdobramento de outra, a Operação Politeia, deflagrada pela PF há cinco anos, em 2015. Segundo as investigações, na época foram identificados bens de luxo pertencentes a um parlamentar federal que teriam sido pagos com a utilização de recursos decorrentes de vantagens indevidas recebidas de empresários que tinham interesse na atuação política do senador Collor junto a órgãos federais, no caso, o Ibama.
Há ainda indícios de pagamentos de vantagens indevidas em dinheiro vivo.
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a expedição de 12 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados, além do bloqueio de valores financeiros.
O nome O Quinto Ato é uma referência ao rastreamento financeiro efetuado pela PF a partir do pagamento da quinta parcela de um jato executivo adquirido por Collor.
A assessoria de Collor afirmou em nota à CNN: "A defesa de Fernando Collor está estudando o caso e o senador irá se manifestar em breve."
Com informações da CNN