O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta quinta-feira (15) que pode abandonar os planos de recriação de um imposto similar à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) que seria aplicada a transações feitas em meios digitais.
"A mídia, por exemplo, quer desonerar a folha [de pagamento], não quer? Esse imposto só entraria se fosse pra desonerar. Talvez nem precise, talvez eu desista", disse Guedes à CNN Brasil ao ser questionado sobre essa CPMF digital.
O ministro negou que o imposto pudesse ser usado para financiar o Renda Brasil. "Não, de jeito nenhum, não vai bancar o Renda. Não tem aumento de imposto, não existe aumento de imposto", declarou.
Durante transmissão ao vivo realizada na quarta-feira, ele disse que "todos reconhecem que a dimensão digital veio para ficar e que o crescimento da base tributária vai ser digital”, mas voltou a afirmar que sua proposta não se enquadraria no rótulo de "nova CPMF". Segundo ele, a cobrança seria sobre o "tráfego de informações".
"Eu detesto impostos, quanto mais impostos novos", disse ainda.
Com informações da CNN Brasil