Pesquisa mostra Russomanno na frente de Covas e Márcio França empatado com Boulos

Candidato de Bolsonaro na capital paulista, o deputado está com 25,6% das intenções de voto, enquanto o atual prefeito sustenta 21,5%

Foto: Marcos Corrêa/PR
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O deputado federal e apresentador de televisão Celso Russomanno (Republicanos) lidera na disputa eleitoral para a prefeitura de São Paulo com 25,6% das intenções de voto. Ele é seguido pelo atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), com 21,5%. Márcio França (PSB) está com 8,2%, número que representa situação de empate técnico com o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), que tem 8,3%.

Entre os entrevistados, 12,8% disseram que "com certeza" votariam em Russomanno, enquanto 10,7% disseram o mesmo para Covas e 4,7% para Boulos. Os que afirmaram não votar de jeito nenhum em Boulos para prefeito somam 58,9%, número um pouco menor em relação aos demais candidatos: o atual prefeito e o deputado estão com empate técnico, com 46,3% e 47,3% cada, respectivamente. O levantamento é do Instituto Paraná Pesquisas, lançado nesta quinta-feira (1º).

Os candidatos Jilmar Tatto (PT) e Andrea Matarazzo (PSD) estão empatados nas intenções de voto com 2,6% cada. Arthur do Val, o "Mamãe Falei", apresenta 2,3% dos votos, seguido por Joice Hasselmann (1,3%) e Levy Fidelix (1,3%).

No sábado (19), o presidente Jair Bolsonaro divulgou um vídeo de Russomanno defendendo seu governo sobre as medidas para conter a alta do arroz e selou de vez o apresentador, ligado à bancada evangélica, como seu candidato na capital paulista. O apresentador chegou a posar para uma foto ao lado do ex-capitão no Hospital Israelita Albert Einsten, onde o presidente se recuperava de uma cirurgia para a retirada de cálculo da bexiga.

Jair Bolsonaro

A mesma pesquisa apontou que o governo de Jair Bolsonaro é considerado ruim ou péssimo para 41,9% dos paulistanos. Já 29,9% consideram ótima ou boa a administração de Bolsonaro.

Apesar de baixa, a avaliação do presidente melhorou alguns pontos nos últimos meses. Em julho, 46,1% dos entrevistados consideravam sua administração ruim ou péssima; este número passou para 41,2% em agosto e oscilou para 41,9 agora em outubro.