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Apesar das polêmicas, a utilização de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para fins particulares por membros do governo não tem resultado em punição efetiva para os acusados. Das três representações feitas pelo Ministério Público ao Tribunal de Contas da União (TCU), duas foram arquivadas.
A única representação ainda em andamento é contra o ministro Dias Toffoli. Duas novas representações foram encaminhadas nesta semana ao TCU, sendo que a última, na quinta-feira (30), pede para que esses casos sejam analisados de acordo com os “princípios da moralidade e economicidade" e que se considere a pertinência dos ministérios pagarem pelo uso dos aviões. Há também projetos no senado que visam a regulamentação desse processo.
Na última semana, surgiram suspeitas de que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, teria utilizado um avião da FAB para uma viagem particular à África.
O primeiro caso polêmico desse tipo de utilização foi o do número 2 da Casa Civil e amigo da família Bolsonaro, Vicente Santini. Após utilizar um avião da FAB para ir da Suíça até a Índia, Santini foi destituído do cargo. Porém, nesta semana, Bolsonaro o ofereceu novo cargo no Palácio do Planalto. A readmissão foi cancelada na quinta-feira (30), após críticas da imprensa.