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Uma petição da defesa do próprio senador Flávio Bolsonaro (Sem Partido-RJ) será usada pelo Ministério Público e pode vir a complicar ainda mais a sua situação.
Uma advogada do filho do presidente pediu, em março, antes de ocorrer a sua quebra de sigilo, para que ele seja ouvido apenas ao final da fase de investigação, quando encerrada a coleta de provas
O desembargador Antônio Amado, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, votou nesta terça-feira (28) para anular a decisão do juiz da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana, que há um ano determinou quebras dos sigilos bancários do senador Flávio Bolsonaro e de outras 95 pessoas e empresas.
A representação é do dia 19 de março, antes da quebra ocorrer.
Amado considerou no voto que o senador não teve oportunidade de se manifestar.
Mas teve sim. Só não o fez por um pedido da própria defesa que, procurada, não se manifestou.
O parlamentar é investigado pelo Ministério Público (MP) do Rio pela prática de "rachadinha", como é conhecida a devolução de parte dos salários de funcionários.
Com informações do Painel, da Folha