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A Comissão Nacional da Verdade (CNV), instaurada em 2014, no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, concluiu, em seu relatório final, que, após apurações, existem 377 pessoas responsáveis por crimes cometidos durante o período de ditadura militar.
Essas pessoas, além de não terem sido punidas pelos crimes que cometeram, ainda causam uma enorme despesa aos cofres públicos.
De acordo com reportagem de Bruno Fonseca e Rafael Oliveira, em levantamento inédito da Agência Pública com dados do Fiquem Sabendo (agência de dados independente especializada na Lei de Acesso à Informação), o pagamento de pensões a viúvas e filhas solteiras de militares chega a cerca de R$ 20 bilhões por ano.
Em janeiro de 2020, o Fiquem Sabendo apurou a lista completa, que contém todos os pensionistas e aposentados, inclusive as pensões vitalícias a filhas e viúvas de militares. Apenas em novembro de 2019, todos esses pagamentos somaram mais de R$ 2,4 bilhões.
A Pública cruzou os dados com a lista de 377 pessoas apontadas como autores de crimes na ditadura e encontrou quatro nomes que, apesar de serem responsabilizados por violações de direitos humanos no regime militar, deixaram pensões a suas viúvas, que são pagas até hoje.
Os citados
Os quatro mencionados na lista são Cecil de Macedo Borer, ex-diretor do Dops da Guanabara; e os médicos-legistas Elias Freitas, Lenilso Tabosa Pessoa e Olympio Pereira da Silva.
Leia a reportagem na íntegra na Agência Pública