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Pesquisa eleitoral realizada pela Badra Comunicação entre os dias 8 e 10 de janeiro com 2.048 eleitores coloca Lula em segundo lugar no levantamento espontâneo - quando não são revelados os nomes dos possíveis candidatos - na disputa pela prefeitura de São Paulo.
O petista tem 2,7% da preferência, ficando atrás do atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), com 3,7%, e à frente de Fernando Haddad, também do PT, que tem 2,5%.
O estudo, divulgado nesta terça-feira (14), mostra ainda que o ex-presidente é o principal cabo eleitoral na eleição paulistana, com 39,6% dos pesquisados dizendo que preferem votar em um candidato apoiado por Lula. Jair Bolsonaro influencia o voto de 24,3% e João Doria, de 14,3%.
Estimulada
A pesquisa estimulada, em que são mostrados nomes dos possíveis concorrentes - e não lista Lula -, é liderada por Celso Russomano (PP), com 16%, seguido de Marta Suplicy (MDB), com 13%, e Bruno Covas (PSDB), com 11,2%.
Candidato de Bolsonaro, o apresentador José Luiz Datena (sem partido) está na quinta posição, com 7,6%, atrás do ex-governador Márcio França (PSB), com 8,1%, e à frente de Guilherme Boulos (PSOL), que tem 4,3%, 0,3 pontos a mais que Jilmar Tatto, do PT.
Com 17,9%, Bruno Covas é o candidato com maior rejeição na pesquisa estimulada, seguido por Marta, com 17,2%. Celso Russomano vem em terceiro, com 7,6%.
Investimento social
O levantamento ainda traçou um perfil de candidato que mais atrai a intenção de voto na capital paulista. O resultado é que a preferência é por uma mulher (35,4%), com mais de 35 anos (62,6%), experiente na política (63,1%), de pensamento moderno (53,8%), que invista mais na área social (58,4%).
Embora uma mulher atraia mais a atenção que um homem, que tem 20,6% da preferência, a maior parte dos pesquisados - 43,3% - se diz indiferente em relação ao sexo do próximo(a) prefeito(a).
Entre os eleitores da capital paulista, 36,5% mostram inclinação por um política com pensamento conservador, se alinhando às ideias do atual governo federal, de Bolsonaro.
Na amostragem, a maioria dos pesquisados - 42,9% - se declarou católico. Os evangélicos declarados foram 29,7%, seguidos de espíritas, com 5,3%, e umbandistas/candomblecistas, com 2,4%. Apenas 2,5% declarou não ter religião.
Leia a íntegra da pesquisa Brada