Procuradores da Lava Jato se insurgem contra Dodge e pedem demissão coletiva

Chefe da PGR teria pedido para arquivar trechos da deleção de Léo Pinheiro que envolviam Rodrigo Maia e irmão de Dias Toffoli

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Seis procuradores do grupo de trabalho da Lava Jato na procuradoria-geral da República (PGR) pediram demissão coletiva na noite desta quarta-feira (4). O grupo se mobilizou contra atos a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Raquel Branquinho, Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Hebert Mesquita, Victor Riccely e Alessandro Oliveira enviaram uma mensagem informando sobre demissão coletiva dos cargos que exerciam na Lava Jato no Rio de Janeiro e em Curitiba. No texto, o grupo diz que há "grave incompatibilidade" com uma manifestação de Dodge quando enviou o depoimento de Léo Pinheiro para ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Há relatos que nesta deleção o ex-presidente da OAS cita o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o irmão do presidente do STF, José Ticiano Dias Toffoli, que já foi prefeito da cidade paulista de Marília. Dodge teria se manifestado para suprimir exatamente os trechos onde os dois são citados.