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O presidente Jair Bolsonaro sancionou em julho deste ano uma lei que cria a primeira universidade pública de seu mandato, a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). O projeto foi proposto pela ex-presidenta Dilma Rousseff em 12 de maio de 2016, mesmo dia em que foi afastada do cargo por conta do golpe.
A medida de Bolsonaro vem no mesmo momento em que o governo se queima com as universidades federais após anunciar um contingenciamento de 30% do orçamento de custeio das instituições. Nos próximos dias 2 e 3 de outubro, entidades estudantis já anunciaram uma nova paralisação para pressionar o ministério da Educação, de Abraham Weintraub, contra os cortes e o contra o Future-se.
Em relação aos recursos para erguer a nova federal, o MEC diz que eles serão disponibilizados de acordo com o que já determina a lei de repasse para as universidades, montante que será estipulado a partir da Lei Orçamentária Anual de 2020.
Portanto, ainda não há previsão para que a universidade comece a funcionar de fato, pois o processo aguarda decisão do congresso com relação ao orçamento para o próximo ano.
Além de integrar dois campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT), a lei firmada por Bolsonaro cria outros dois novos, em Xambioá e Guaraí.