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O promotor Cássio Conserino, condenado por ataques a Lula, suspendeu uma ação movida por ele contra Rosemary Noronha, definida como "amiga de Lula" pela Revista Veja, devido à aprovação da Lei de Abuso de Autoridade no Congresso Nacional, que pune quem der início a uma ação sem motivo explícito ou sabendo que o alvo é inocente.
Rosemary Noronha era investigada por Conserino por supostamente ter recebido vantagens na compra de um duplex da Bancoop, a empresa envolvida no caso do triplex do Guarujá, que fez o ex-juiz federal Sergio Moro condenar o ex-presidente Lula.
O promotor alega que é melhor ter "cautela" e "evitar dissabores" pelo menos "até que a normalidade jurídica seja restabelecida, com o veto integral, parcial ou reconhecimento de sua inconstitucionalidade", referindo-se à aprovação da Lei de Abuso de Autoridade no Legislativo.
Conserino foi condenado duas vezes por difamar o ex-presidente Lula nas redes sociais. A última decisão veio em março, e ele teve de pagar R$ 60 mil de indenização por chamar o ex-presidente Lula de “encantador de burros”. Ele já havia sido condenado anteriormente a pagar multa de R$ 20 mil.