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A Polícia Federal, comandada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, cumpre nesta segunda-feira (12) dois mandados de busca e apreensão na casa e no escritório do ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT.
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De acordo com a PF, a operação é um desdobramento da Operação Acrônimo, sobre suspeita de delitos eleitorais, em que empresas de consultoria teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de vantagens ilícitas em montante superior a R$ 3 milhões. As informações são da Globo Minas.
Advogado de Pimentel, Carlos Eugênio Pacelli, diz que a ação causa estranhamento, uma vez que a Operação Acrônimo "já adotou todas as medidas possíveis" e se refere a fatos de 2014. "Estamos contribuindo, colocando tudo à disposição, apesar do excesso que carateriza essa busca e apreensão", alegou a defesa.
Em setembro do ano passado, Pimentel foi absolvido pelo TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) por 7 votos a 0 da acusação de caixa 2 referente à eleição de 2014.
A ação revela mais um caso em que Moro usa agora de seu cargo no governo Bolsonaro para continuar a perseguição contra o partido do ex-presidente Lula.