Sarcástico, dono da Havan teria dito à PF não saber o que é "impulsionamento no zap"

Hang foi apontado como possível participante de grupo de empresários que patrocinou disparos de fake news contra Fernando Haddad nas eleições de 2018, o que é crime eleitoral

Luciano Hang, o véio da Havan (Foto: Reprodução)
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Luciano Hang, dono das lojas Havan, afirmou à Polícia Federal que não sabe o que é impulsionamento de WhatsApp. Sempre sarcástico nas redes sociais, Hang estaria envolvido em esquema de empresas privadas que disparou mensagens contra o candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, por meio do aplicativo. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo "[Hang] falou [à Polícia Federal] que não sabe nem o que é isso de impulsionamento de 'zap'. Jamais participamos ou enviamos qualquer coisa por 'zap' ou qualquer outra rede. E, ao final, isto ficará provado", disse o advogado do dono da Havan, Fábio Roberto de Souza, ao UOL. Hang foi um dos empresários que mais apareceu ao lado de Jair Bolsonaro (PSL) quando era candidato à presidência e foi apontado como possível participante de grupo de empresários que patrocinou disparos de notícias falsas contra Haddad, o que é crime eleitoral. O advogado de Hang ainda afirmou que vai processar quem colocou ele como um dos criminosos. "Vai processar quem disse que ele fez isso, porque jamais fez e é inclusive o que o inquérito vem provando. Exigiremos os ressarcimentos devidos, a exemplo dos processos que já temos em trâmite contra veículos de imprensa que, irresponsável, mentirosa e criminalmente, nos associaram a isto".