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Durante sessão que pretende votar na tarde desta quinta-feira (4) o relatório da reforma da Previdência, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) chamou o presidente Jair Bolsonaro de “cínico”, em virtude do presidente ter atuado para suavizar regras a policiais e esquecido da população em geral.
“O sr. Jair Bolsonaro acaba de dizer na Folha de S. Paulo que errou a não ter colocado regras mais brandas policiais. E os professores? E os milhões de trabalhadores do regime geral? Ele só errou com os policiais? Cínico, Bolsonaro é um sínico!”, questionou Valente.
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Em café da manhã com a bancada ruralista no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro fez um novo apelo para que sejam incluídas na reforma da Previdência regras mais brandas para policiais federais e rodoviários.
"Apelo aos senhores nessa questão específica, vamos atender, que seja em parte, porque os policiais militares são mais do que nossos aliados, são aqueles que dão as suas vidas por nós todos brasileiros. O mesmo no tocante a policial federal e Polícia Rodoviária Federal. Tem um equívoco que nós, governo, erramos e dá para resolver essa questão através do bom senso de todos os senhores."
A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, cria uma idade mínima de 55 anos para a aposentadoria da categoria, com 30 anos de contribuição. As exigências foram mantidas na terceira versão do parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), lida na quarta na Comissão Especial que analisa a proposta na Câmara.
Na transição, eles também teriam o direito ao último salário da carreira (integralidade) e reajustes iguais aos da ativa (paridade) desde que cumprissem um pedágio de 100% sobre o tempo que faltasse para trabalhar. Ou seja, se faltarem dois anos, o agente teria que trabalhar mais quatro anos.
Após votação do texto-base, deputados articulam votar um destaque (alteração na proposta) para que policiais se aposentem com idade mínima de 53 anos (homem) e 52 anos (mulher).