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Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (29), o porta-voz da presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, repetiu a fala de Jair Bolsonaro, afirmando que o jornalista do The Intercept, Glenn Greenwald, teria cometido um crime. Interpelado por um repórter, no entanto, Barros não soube responder qual seria esse crime.
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“Alguma dúvida do crime? Acho que não há dúvida por parte de ninguém”, respondeu ao porta-voz. Confrontado em relação a qual seria o crime cometido pelo jornalista, o general se limitou em dizer a palavra crime.
Assista ao vídeo:
Quando foi decretada a portaria 666, idealizada pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, o presidente afirmou que o editor do Intercept teria cometido um crime e deveria ser preso. “Eu teria feito um decreto, porque quem não presta tem que mandar embora. Tem nada a ver com esse Glenn. Nem se encaixa na portaria o crime que ele está cometendo. Até porque ele é casado com outro homem e tem meninos adotados no Brasil. Malandro para evitar um problema desse, casa com outro malandro ou adota criança no Brasil. O Glenn não vai embora, pode ficar tranquilo. Talvez pegue uma cana aqui no Brasil, não vai pegar lá fora não”.Repórter: Qual crime Glenn cometeu?
Porta-voz: um crime Repórter: mas qual o crime? Porta-voz: um crime pic.twitter.com/TXW8KFuoKf — Haddad Debochado (@HaddadDebochado) July 30, 2019