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POLÍTICA
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O procurador José Alfredo de Paula, coordenador da Lava-Jato, pediu exoneração a dois meses do fim do mandato da atual Procuradora Geral da República, Rachel Dodge, por divergências com ela. Paula estaria insatisfeito com a tentativa de recondução da PGR e com a "lentidão" em processos.
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A saída de Paula é vista como uma punhalada em Dodge, que tem feito de tudo para conseguir continuar no posto de PGR mesmo sem ter participado da eleição que formou a lista tríplice enviada ao presidente Jair Bolsonaro. A procuradora tenta ganhar pela "experiência" e por já conhecerem seu trabalho.
Segundo Aguirre Talento, do O Globo, pessoas próximas a Paula afirmam que ele estava descontente com os rumos da procuradoria e decidiu antecipar sua saída, que seria em setembro. Os motivos seriam a grande centralização promovida pelo gabinete de Dodge, que emperrava investigações, e a forte tentativa de recondução fora da lista.
Aliados da procuradora já começam a duvidar que o presidente vá nomeá-la novamente para a função. Para eles, se fosse para Dodge continuar, Bolsonaro não esperaria até o final do prazo para lançar o nome.