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POLÍTICA
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Além da adesão bem menor que a registrada no passado 26 de maio, as manifestações deste domingo (30) tiveram outra caracterista curiosa que foram as visíveis rusgas entre alguns grupos bolsonaristas e o MBL (Movimento Brasil Livre), que foram percebidos especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.
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Na Avenida Paulista, manifestantes do movimento Direita SP, ligado ao PSL , se aproximou do carro de som do MBL para fazer provocações. Segundo testemunhas, o grupo de dezenas de pessoas chegou a chamá-los de "petralhas", o que causou grande confusão. Também gritaram palavras de ordem como "Fora MBL" e ofensas a Kim Kataguiri e Fernando Holiday, entre outras figuras.
No alto do carro de som, representantes do MBL tentaram acalmar os ânimos, dizendo aos seus seguidores que "não aceitem provocação, deixa pra lá". Segundo o UOL, a Polícia Militar teve que intervir para evitar uma briga.
No Rio de Janeiro também houve bolsonaristas criticando o MBL. Uma das faixas exibidas no calçadão da Praia de Copacabana dizia "MBL (com um X vermelho sobre a sigla do movimento), vocês não nos representam... muKIMrana... todo apoio ao nosso presidente".
Perto dali, um grupo de bolsonaristas hostilozou os representantes do movimento chamando-os "vendidos" e de "traidores".
A principal queixa dos bolsonaristas é pelo fato de que o MBL não apoiou as manifestações do dia 26 de maio, que foram em favor do presidente - pelo contrário, publicaram apelo durante a semana para que seus seguidores não fossem àquela manifestação. A justificativa do MBL era que algumas pautas daquela marcha, como o fechamento do STF e do Congresso Nacional, eram antidemocráticas.