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Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (27) pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, a Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nota sobre o caso do sargento detido por tráfico de drogas internacional, mas desviou de perguntas de jornalistas sobre os procedimentos de segurança adotados em seus voos.
Em nota lida pelo porta-voz do Comando da Aeronáutica, Major Aviador Daniel Rodrigues Oliveira, a FAB informou que "adota, rotineiramente, medidas que visam à segurança das operações aéreas, embarque e desembarque de aeronaves" e que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do general Heleno, não era responsável pelo voo por ser "de traslado e não de transporte do Presidente".
Questionado por jornalistas, Oliveira se esquivou de tratar sobre as medidas de segurança adotadas nos voos da FAB. "Existem procedimentos que dependem de cada aeroportos. Os voos da FAB são submetidos a revistas e dependem de cada missão", declarou. O porta-voz estava visivelmente nervoso, gaguejando em vários momentos da coletiva.
Segundo ele, desde 2016, o sargento Manoel Silva Rodrigues cumpre missão no Comando da Aeronáutica e, portanto, já fez parte de outras comitivas. O porta-voz também afirmou que não há ocorrências anteriores com o militar detido.
Ao contrário do que afirmou o general Hamilton Mourão, presidente em exercício, a FAB disse que "o militar em questão não integraria, em nenhum momento, a tripulação da aeronave presidencial".
O ministro, que iniciou a coletiva, avalia que o caso trata-se de um "fato isolado". "Agiremos com total transparência. Tudo que puder ser divulgado, que não comprometer o curso das investigações, será divulgado. O militar será julgado sem condescendência pela Justiça da Espanha e pela própria Justiça brasileira, conforme determinam as leis de ambos os países", disse Azevedo.
Assista a íntegra.
Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, faz declaração à imprensa - 27/06/19 https://t.co/51a8hHKhS9
— Ministério da Defesa (@DefesaGovBr) 27 de junho de 2019