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POLÍTICA
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O Departamento de Polícia Legislativa (Depol), da Câmara dos Deputados, prepara forte esquema de segurança para esta terça-feira (25), dia em que a Casa recebe o jornalista Glenn Greenwald. O editor do The Intercept Brasil será o centro das atenções em uma audiência na Comissão de Direitos Humanos (CDH) onde explicará sobre os vazamentos que colocam em xeque a parcialidade do ex-juiz e atual ministro da Segurança Pública, Sérgio Moro.
Segundo os deputados autores do pedido, os direitos dos cidadãos objeto da Operação Lava Jato, particularmente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram violados sistematicamente naquilo que reza a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
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Nesses documentos, estão estabelecidas as garantias, como julgamento por tribunal competente e independente, a presunção de inocência, o princípio da legalidade e o devido processo legal como direitos humanos inerentes à dignidade de qualquer pessoa.
De acordo com os deputados, as reportagens assinadas por Glenn Greenwald jogam dúvidas contundentes sobre a imparcialidade da atuação do então juiz Sérgio Moro e de outros juízes e procuradores.
O acesso à comissão será permitido apenas a servidores da CDH, imprensa e parlamentares. Não estará aberta ao público, mas será transmitida no Portal da Câmara.
Durante a audiência, Glenn terá vinte minutos de fala inicial e cada um dos quatro autores, todos da oposição, três minutos cada. A cada cinco manifestações de parlamentares, ele terá dez minutos para responder, sem direito à réplica ou tréplica.