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POLÍTICA
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A renúncia do presidente do BNDES e ex-ministro Joaquim Levy, não ecoou bem no Congresso Nacional. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e deputados aliados criticaram a atuação da equipe econômica de Bolsonaro, principalmente do ministro da Fazenda Paulo Guedes. Para eles, esse novo conflito pode desencadear em consequências políticas na área da economia.
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Às jornalistas Camila Turtelli e Adriana Fernandes, do Estado de S. Paulo, Rodrigo Maia disse ter ficado perplexo com a fritura promovida por Guedes antes saída de Levy. Para ele, a equipe econômica do governo têm sido uma "usina de crises".
Outros parlamentares da base aliada também lamentaram a saída de Levy e criticaram a participação de Bolsonaro no episódio. Uma das consequências que podem aparecer com esse novo desgaste é a limitação do papel do Executivo na Reforma Tributária, a próxima grande reforma planejada.
"A equipe econômica começa a tumultuar a parte política. O Congresso tem sido parceiro do Brasil e vai tocar todas as reformas. Temos de assumir o protagonismo", afirmou o líder do Podemos na Câmara, José Nelto (GO). "O governo tem sido inconstante. Muda as coisas, como quem muda de camisa. Ninguém pode ensinar o governo a governar", criticou o líder do PL (antigo PR), Wellington Roberto (PB).