A falha foi cometida há 17 anos, mas só agora foi percebida e ganhou a internet. No ano de 2002 o então estudante Sérgio Fernando Moro terminava a sua pós-graduação em Direito na Universidade Federal do Paraná. Com o tema Jurisdição Constitucional como Democracia, o ministro conquistava mais um diploma para o seu currículo.
Em meio as 284 páginas o seu trabalho, um erro ortográfico foi encontrado e postado nas redes sociais. Na quinta página da sua tese, Moro comete o deslize justamente na parte em que agradece a pessoa que o auxiliou com as correções de português. “É necessário também agradecer a Walter Pelegrini que auxiliou-me na revisão do testo (sic)”.
As redes sociais não perdoaram o erro de Moro e se manifestaram fazendo piada com a situação.
Em abril desse ano o português do ministro da Justiça já tinha ganhado as redes. Em seu pronunciamento na Câmara dos Deputados, em que argumentava como uma mulher deveria reagir em um caso de violência doméstica, o ex-juiz pronunciou “conje” por duas vezes quando tentar falar “cônjuge”. “A possibilidade, por exemplo, de uma mulher, uma 'conje', seja morta pelo seu 'conje”, disse o ministro.