Lula defende que esquerda construa plataforma mínima com foco na soberania nacional

"Os partidos de esquerda precisam construir um programa mínimo e acho que ele deve ser em torno de uma coisa chamada soberania nacional. Nós precisamos traduzir para o povo brasileiro o que significa soberania nacional", disse Lula em entrevista

Foto: Reprodução/TVT
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Para o ex-presidente Lula, é necessário a construção de um programa mínimo que envolva a defesa da soberania nacional para enfrentar os retrocessos do governo que promove o que ele chamou de "retorno a uma República de bananas". "Nós temos que lutar. Os partidos de esquerda precisam construir um programa mínimo e acho que ele deve ser em torno de uma coisa chamada soberania nacional. Nós precisamos traduzir para o povo brasileiro o que significa soberania nacional. A soberania nacional significa a defesa dos interesses do seu país feita pela totalidade da sociedade", disse o presidente em entrevista à TVT veiculada na noite desta quinta-feira (13). Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Lula destacou que defender a soberania é proteger o patrimônio do país e colocá-lo à serviço dos anseios da população. "O nosso povo quer educação, o nosso povo quer cultura, o nosso povo quer investimento em ciência e tecnologia, nós temos a nossa floresta, nós temos a nossa diversidade, nós temos a nossa água, nós temos as nossas riquezas no solo e no subsolo. Tudo isso é um patrimônio do nosso país. Soberania significa você defender tudo isso e colocar tudo isso à serviço da sociedade", completou o ex-presidente Para Lula, em um momento como o que estamos é essencial "levantar a cabeça e brigar". "Não há, na história da humanidade, sociedade que consiga vencer os obstáculos se ela se encolher, se ela se acovardar, se ela deixar de brigar diante das adversidades. Eu sei que tem muita gente assustada com o tipo de governo que o Bolsonaro está fazendo, e acho que a única coisa que pode consertar isso é o povo brasileiro impedir que ele destrua o que o povo construiu ao longo de 500 anos. O que não da para é para gente perceber esse país voltar a ser uma república de bananas", disse.