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POLÍTICA
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João Doria (PSDB), governador de São Paulo, afirmou, nesta quinta-feira (13), que seu padrinho político, Geraldo Alckmin, deve ser afastado do partido enquanto estiver sob investigação. Doria concedeu entrevista à BandNews TV.
Alckmin é alvo de um processo que investiga o repasse de caixa dois da Odebrecht para sua campanha ao governo do estado em 2014. Por isso, já teve os bens bloqueados em até R$ 9,9 milhões.
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O governador tucano já havia defendido, na semana passada, que todos os integrantes do partido que estiverem envolvidos em investigações deveriam pedir licença da sigla. Além disso, caso isso não ocorresse, deveriam ser expulsos. Perguntado se sua tese também valeria para Alckmin, Doria disse que sim: “Inclusive o governador Geraldo Alckmin. Que é um homem de bem, é um homem correto. Eu conheço a sua história, conheço a sua vida. É um homem modesto, nos seus bens, na sua postura, no pouco que pôde acumular como assalariado público que foi ao longo dos últimos 42 anos. Eu acredito na sua inocência”, disse Doria. “Homem de bem” No entanto, confirmou: “Todos aqueles que estão sob investigação, confiando na sua inocência, e certos da sua inocência, deveriam pedir licença. Inclusive o governador. Com toda a grandeza, com toda a alma, e o meu sentimento de que ele é absolutamente inocente, um homem correto, probo, um homem de bem”.