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Em meio à crise instalada com os vazamentos de conversas que colocam em cheque sua isenção nos processos envolvendo o ex-presidente Lula, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, esteve no Senado Federal na tarde desta terça-feira (11) em reunião a portas fechadas na liderança do bloco DEM, PL e PSC. Moro deixou o local sem falar com a imprensa.
O ministro tem sofrido pressão pela renúncia após o site The Intercept vazar mensagens onde ele e o procurador Deltan Dallagnol mostram atuação conjunta para impedir vitória eleitoral de Fernando Haddad, antecipar a prisão de Lula e até mesmo apresentar provas consideradas inconsistentes.
https://twitter.com/GeorgMarques/status/1138513448797704198
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Nos bastidores Bolsonaro planeja dar mais uma chance a Moro e deve mantê-lo no cargo. Por enquanto. A cautela do Planalto deve-se ao temor de novos vazamentos. Um áudio, de acordo com um emissário do presidente, pode agravar a situação dele e sua permanência tornar-se insustentável.
Nesta manhã, Moro esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Palácio da Alvorada. Foi o primeiro encontro entre eles desde o vazamento de mensagens privadas de quando era juiz federal responsável pela Operação Lava Jato. De lancha, eles seguiram para evento da Marinha, onde Moro foi condecorado com a medalha da Ordem do Mérito Naval. Os dois sentaram lado a lado durante a cerimônia, que teve a participação de outros 13 ministros como Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Ernesto Araújo (Itamaraty).
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