Herdeiro da monarquia, deputado diz que Colégio Pedro II foi "vítima de ativismo radical"

Redução do orçamento soma R$ 18 milhões do valor que era repassado à escola; Diretores do Pedro II diz que cortes "terá implicações devastadoras"

Foto: Reprodução/Facebook
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Instigado pelo blog a comentar o corte de 36,37% do orçamento do Colégio Pedro II, o deputado federal Luiz Philipe de Orleans e Bragança (PSL-SP) classificou como positiva a ação do governo de Jair Bolsonaro. "O colégio foi vítima de ativismo radical por muito tempo que desvirtuou o ensino oferecido", justificou o congressista. O Pedro II é o terceiro mais antigo entre os colégios em atividade no país. Foi fundado durante a regência de Marquês de Olinda. Inaugurado em 1837, as aulas se iniciaram em março ano do ano seguinte. O corte soma, no total, R$ 18.571.339,00 do valor que era repassado à escola. Segundo a diretoria do colégio, “a redução de orçamento inviabilizará o planejamento que foi elaborado antecipada e cautelosamente pelos dirigentes dessa instituição”. “Era essa verba que vinha nos permitindo, não sem dificuldades, garantir a execução de projetos pedagógicos reconhecidamente de excelência e oferecer à nossa sociedade educação pública de qualidade”, diz a nota oficial escrita pela diretoria geral. Ainda, eles afirmam que o corte “terá implicações devastadoras, trazendo danosas consequências para a manutenção de nossa instituição”. Atualmente, a instituição conta com 12 campi no Rio, nos bairros de São Cristóvão, Humaitá, Tijuca, Engenho Novo e Realengo. Também tem um campus em Niterói e outro em Duque de Caxias.