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O ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), reagiu à notícia de que Jair Bolsonaro (PSL), por intermédio da Advocacia-Geral da União (AGU), solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para realizar operações policiais em universidades públicas e privadas para apurar irregularidades eleitorais.
Haddad usou sua conta no Twitter para criticar a medida: “O nome disso é fascismo?”, questionou, postando junto uma reportagem a respeito do tema.
O pedido foi feito antes do segundo turno da eleição de 2018, mas a AGU da atual gestão opinou dentro de ação. Raquel Dodge, procuradora-geral da República (PGR), pediu suspensão de operações, após nove estados terem sido alvos de ações para averiguar denúncias de campanhas político-partidárias dentro das instituições.
“Ressalte-se que a universidade deve sim ser reconhecida como um espaço de livre debate de ideias, mas sem a prevalência de corrente de pensamento específica, e que, eventualmente, essa parcialidade possa interferir no processo eleitoral de forma ilegal”, disse a AGU.
Pensamento crítico
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) também foi ao Twitter para protestar contra a medida do governo: “É muito claro que a liberdade de expressão e o pensamento crítico são inimigos desse governo autoritário. O que Bolsonaro quer é autorização para perseguir estudantes e professores!”, declarou.
É muito claro que a liberdade de expressão e o pensamento crítico são inimigos desse governo autoritário. O que Bolsonaro quer é autorização para perseguir estudantes e professores! https://t.co/HU7tsKrtsH
— Erika Kokay (@erikakokay) 28 de maio de 2019