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O município de Concórdia, no Pará, recepcionou, neste sábado (25), os integrantes da Caravana Lula Livre, comandada por Fernando Haddad. Em defesa do legado de Lula, o ex-ministro da Educação percorreu a região Norte do país levando um recado de esperança e resistência ao povo brasileiro.
“O Brasil de amanhã vai ser melhor que o de hoje”, disse. O professor universitário destacou a importância de manter a luta para garantir educação pública e aposentadoria, direitos que estão sendo atacados pelo governo de Jair Bolsonaro.
“O que ele está propondo é muito grave. Um direito perdido pode levar décadas para ser reconquistado. Não dá para arriscar aquilo que o povo brasileiro conquistou”, disse no ato que encerrou a Caravana Lula Livre pela região.
Haddad acrescentou a importância de se lutar pela liberdade do ex-presidente Lula. “A Justiça não pode ser usada para fazer política. Se não tinha um jeito de derrotar Lula nas urnas, que dessem a presidência para ele, porque era isso que o povo queria e não o que eles fizeram. Eles politizaram a Justiça para tirá-lo da disputa”.
O ex-ministro relembrou, ainda, um pouco da sua história para falar sobre o que está em risco com o governo de Bolsonaro. Para Haddad, assim como seu pai lavrador e sua mãe professora fizeram de tudo para que ele tivesse acesso ao ensino superior, Lula foi “como um pai para o Brasil”. “Ele abriu as portas das universidades públicas para o filho do lavrador, o filho do trabalhador, o jovem pobre, o negro... Por isso estamos nas ruas e não vamos sair”, disse.
“Nós dizíamos uma coisa que é quase sagrada: o ser humano sonha e que oportunidade para realizar. Há duas coisas que garantem isso. A primeira é a educação e a segunda é o trabalho. Não é arma que vai resolver o problema do Brasil. Tá sobrando arma e porque tem muita arma, tem muita violência. O que queremos é ciência, tecnologia, educação. Queremos professores sendo respeitados. O povo vai ensinar Bolsonaro a ter respeito pelos estudantes e pelos trabalhadores deste país”, ressaltou Haddad.
Previdência
O ex-ministro explicou que governo Bolsonaro diz que a Previdência é deficitária, colocando os custos disso sobre o trabalhador no lugar de cobrar as dívidas dos empresários. “A reforma que precisa ser feita é cobrar do empregador para que ele pague o que deve”, completou.
Com informações da Agência PT de Notícias