Além dos R$64 mil ao Einstein, Queiroz pagou mais R$69 mil em dinheiro vivo à equipe médica

Ex-motorista de Flávio Bolsonaro, que é investigado pelo Ministério Público, desembolsou, ao todo, R$133,58 mil em espécie para cobrir os custos de sua cirurgia e internação no Albert Einstein; defesa diz que recursos são legais

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Informações obtidas pelo jornal O Globo dão conta de que Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), pagou muito mais que os R$64 mil em espécie ao Albert Einstein para cobrir os custos de uma cirurgia e internação pela qual passou no hospital. Investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por movimentações atípicas em sua conta na época em que era assessor do filho do presidente, Queiroz desembolsou ainda mais R$ 60 mil para pagar à equipe médica e R$ 9 mil ao oncologista - tudo em dinheiro vivo. Ao todo, o ex-funcionário do parlamentar - muito próximo à família Bolsonaro - gastou R$ 133,58 mil. Leia também Hospital Albert Einstein deve explicações à sociedade sobre esquema Bolsonaro-Queiroz Ele retirou um câncer de colo no hospital em janeiro deste ano. O ex-motorista alegou que o montante quitado em dinheiro vivo estava guardado em sua casa para amortizar o financiamento de um apartamento na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O dinheiro foi entregue à tesouraria do hospital pela mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar. O advogado de Queiroz, Paulo Klein, garantiu que o cliente tem como comprovar os valores movimentados.