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A convocação de um ato radical em apoio a Jair Bolsonaro (PSL) para o próximo domingo (26) vem causando rachas nas mais diferentes frentes de apoio ao capitão. Até mesmo empresários do grupo Brasil 200, que apoia a política bolsonarista desde a campanha, rachou.
Gabriel Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, da Riachuelo, e presidente-executivo do grupo, disse em entrevista a Joana Cunha, na edição desta terça-feira (21) da Folha de S.Paulo, que a forma como os atos foram convocados causou espanto no empresariado.
"A forma como surgiu essa manifestação foi um pouco nebulosa no nosso entendimento. Vimos pessoas com hashtags sobre invadir o Congresso ou fechar o STF. A nossa orientação é refutar qualquer tipo de pedido neste sentido", disse.
Kanner disse que o movimento não colocará carros de som nas ruas, mesmo com o interesse de alguns membros de apoiarem o ato.
"Não vamos participar. Não vamos ter carro de som. Alguns membros do movimento manifestaram interesse de ir. A nossa orientação aos que forem às ruas é a de que defendam a reforma da Previdência especificamente. A nossa pauta é essa", afirmou.
Por outro lado, o dono da Havan, Luciano Hang, que é um entusiasta do bolsonarismo, tem usado suas redes sociais para divulgar o protesto. "O Brasil é o país do futuro que nunca chega, dos políticos que nada fazem e do povo que espera acontecer. #Dia26nasRuas", tuitou nesta segunda-feira (20).
O Brasil é o país do futuro que nunca chega, dos políticos que nada fazem e do povo que espera acontecer. #Dia26nasRuas
— Luciano Hang (@luciano_hang) 20 de maio de 2019