Defesa de Queiroz quer anular devassa nas contas de Flávio Bolsonaro

Para a defesa de Queiroz, a decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, não fundamentou a necessidade de afastamento dos sigilos de modo suficiente

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Reportagem de Italo Nogueira e Catia Seabra, no site da folha de S.Paulo neste sábado (18), informa que a defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia do Rio, pediu nesta sexta-feira (17) ao Tribunal de Justiça a anulação da decisão que determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dele e sua família. A quebra dos sigilos atinge o filho de Jair Bolsonaro, Queiroz, outras 84 pessoas e nove empresas. Para a defesa de Queiroz, a decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, não fundamentou a necessidade de afastamento dos sigilos de modo suficiente. Queiroz já admitiu que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então deputado. Justiça amplia a devassa Na quarta-feira (15), o juiza determinou que a Receita Federal envie ao Ministério Público do Rio de Janeiro todas as notas fiscais emitidas entre 2007 e 2018 em nome de Flávio, Queiroz e outros sete investigados no caso. O Ministério Público apura a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio. Também são alvos da nova medida a mulher de Flávio, a dentista Fernanda Bolsonaro, a empresa do senador e cinco parentes de Queiroz. Uma das hipóteses a ser checada é se Queiroz pagava contas e serviços pessoais do senador. Não há evidências, por enquanto, de que isso ocorria.