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POLÍTICA
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Em editorial publicado nesta sexta-feira (17), com destaque no site, o jornal O Globo - porta-voz da família Marinho em temas políticos - afirma que o "estilo de governar pelo confronto" de Jair Bolsonaro (PSL) "não dará certo na democracia", apontando o uso de milícias digitais contra adversários do governo.
"Casos como este das universidades, o da atuação de milícias digitais contra supostos adversários de Bolsonaro, além de outros exemplos, apontam para um perigoso estilo de governar pelo confronto, em meio a bate-bocas e xingamentos. Por óbvio, não dará certo na democracia. Não é possível governar assim", diz o texto, que relata as "trapalhadas" do governo em relação ao bloqueio de recursos no Ministério da Educação.
O Globo diz ainda que Bolsonaro "com cinco meses de mandato, faz questão de atropelar a chamada liturgia do cargo". "Um comportamento autodestrutivo muito eficaz para criar mais problemas ao seu governo do que a própria oposição".
Em defesa da única bandeira que liga as organizações da família Marinho à Bolsonaro, o jornal diz que a "atuação de Bolsonaro, que se soma à capacidade dos filhos de semearem problemas para o governo", prejudica a "atmosfera política" para aprovação da reforma da Previdência.
"Se o objetivo do governo era ressuscitar a oposição, movimento perfeito. Mais esta atuação de Bolsonaro, que se soma à capacidade dos filhos de semearem problemas para o governo — sem se preocupar com a atmosfera política prejudicial à aprovação da reforma da Previdência, de que depende o próprio futuro do presidente —, indica que pode haver método nesta maneira de agir".
Impeachment
Nesta quinta-feira, em artigo no jornal, o colunista e ex-diretor de Redação do jornal da família Marinho, Ascânio Seleme, destruiu o governo Jair Bolsonaro e lançou a tese do impeachment.
“O perigo do isolamento de Jair Bolsonaro é real. Para quem faz tudo para parecer que somente a derrota interessa, o caminho para o fracasso não poderia estar mais aberto e desimpedido”, afirma nas linhas finais, após listar todas as “indisposições” dos cinco meses de gestão, que fez com que Bolsonaro já esteja “tomando café frio”.
Leia o editorial na íntegra