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Durante coletiva de imprensa no Centro de Operações Rio (COR), na manhã desta terça-feira (9), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, reconheceu que houve demora no atendimento de equipes municipais durante o temporal que caiu na cidade na noite desta segunda-feira e provocou caos em diversos pontos do município, sobretudo na Zona Sul.
Crivella afirmou que o município não foi prudente e que, nas próximas previsões de grande temporal, a prefeitura precisará posicionar equipes em locais críticos antes do início das tempestades.
“Realmente ontem nós nos cobramos muito pela falta de pessoal na Zona Sul do Rio. Estávamos esperando chegar reboque. Resolvemos mudar esse protocolo. Nas próximas chuvas em que tivermos previsão de grande precipitação em curto espaço de tempo nós já teremos que ter esses equipamentos previamente nos locais. Já era uma coisa que tínhamos visto anteriormente. Infelizmente não fomos prudentes para fazer agora. Teremos que ter reboques, pessoal da conservação e da Comlurb esperando previamente nesses locais”, afirmou Crivella.
Questionado sobre a falta de investimento em drenagem, Crivella não comentou os dados, mas justificou que o município precisa de uma grande quantidade de recursos para solucionar problemas:
“Fizemos um estudo completo para melhorar a drenagem e tapar os buracos. Estimamos hoje cerca de 200 mil redes pluviais que estão com problema, que quebraram porque cederam. Há dois problemas: o solo e o problema da Cedae, que que não tendo rede de esgoto lança cocô e xixi na rede da prefeitura. E isso acaba, pela acidez dos dejetos, destruindo nossas manilhas”, disse.
O prefeito disse que faltam recursos para os reparos e reclamou do governo federal: “o presidente Jair Bolsonaro em sua campanha cansou de dizer menos Brasília e mais Brasil. E é isso que esperamos. Mais recursos para as cidades”, encerrou.
Com informações do Globo