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Reportagem de Italo Nogueira e Wálter Nunes, na edição desta quinta-feira (25) da Folha de S.Paulo, informa que um ex-gerente da empreiteira Delta declarou à Justiça que chegou a levar caixas de dinheiro na sede da estatal paulista Dersa durante a gestão José Serra (PSDB) para pagamento de propina - que teria chegado a R$ 24 milhões - pelas obras de ampliação da marginal Tietê em 2009.
Os repasses, segundo ele, ocorreram tanto antes da licitação como durante a execução da obra em São Paulo. O destinatário seria o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, acusado de ser o operador financeiro do PSDB.
Ex-gerente da Delta em São Paulo, Helvétio Rocha firmou delação premiada junto com outros executivos da empreiteira na parte da Lava Jato que tramita na Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Em depoimento ao juiz Marcelo Bretas no último dia 12, Rocha disse que, antes da licitação, entregou até sete "caixas-box" — com volume equivalente a três caixas de sapato, segundo ele — no 10º andar da Dersa, onde Paulo Preto mantinha seu gabinete.
O ex-gerente afirmou saber que havia dinheiro na caixa, embora não soubesse precisar a quantia com exatidão. Ele estimou em cerca de R$ 1 milhão cada volume.
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