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Antes do início da reunião de debates sobre a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta terça-feira (16), a bancada do PT da Câmara apresentou voto em separado, contrário ao relatório do deputado delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), que considera constitucional a PEC de Jair Bolsonaro (PSL).
No documento dos parlamentares petistas, além da exposição de diversos pontos que ferem o princípio do não retrocesso social, foram elencadas preliminares, observando mudanças trazidas pelo texto que não versam sobre matérias previdenciárias.
“Eles tentam impedir a judicialização de políticas públicas (dificultando, inclusive, o acesso a medicamentos); mudam a idade de permanência no Judiciário de 75 para 70 anos, porque querem nomear juízes; mexem no FGTS e na organização da Judiciário, impedindo que a Justiça Estadual analise causas previdenciárias”, explica o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), membro titular da CCJ.
Na segunda-feira (16), a oposição e o Centrão impuseram derrota ao governo, transferindo para a próxima semana a previsão de votação do relatório de Marcelo Freitas para a PEC da reforma.
“Aqui muda como o tempo. Uma hora o céu está sem nuvens e, de repente, chove. Até semana que vem há como costurar um acordo para a aprovação de um relatório alternativo” acredita Teixeira.
Antes do PT, o PSOL já havia anunciado a apresentação de voto em separado.