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O professor da rede estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Mara, foi obrigado a promover uma vaquinha virtual para se manter e arcar com a defesa durante o processo de exoneração a que foi submetido.
“Como todos sabem, após ter que sair do Rio por uma questão de segurança, a Secretaria de Educação abriu um processo de exoneração e isso automaticamente bloqueou meus salários. Além das dificuldades financeiras que um professor normalmente enfrenta, com esse processo e o bloqueio de remuneração, hoje preciso contar com a solidariedade das pessoas”, explica Pedro.
O professor conta que sua defesa já foi protocolada por escrito. “Além do problema de ter que me manter sem salários, há outros diversos custos que estão embutidos no fato de sair do estado, medida que o protocolo de segurança exige. Por isso, criamos a vaquinha online, pois achei mais transparente do que divulgar minha conta corrente e pedir doações”, destaca.
O caso
No final e março, a Secretaria de Educação do estado do Rio abriu processo de exoneração do professor. A justificativa foi excesso de faltas no trabalho. No entanto, Pedro teve de se afastar do Rio por recomendações de segurança.
Apurações da polícia indicam que o professor teve sua vida investigada por Ronnie Lessa, um dos acusados dos assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Em 2017, ele também teve de deixar o Rio, depois de ser perseguido pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro. O filho do presidente atual havia pedido investigação na Secretaria de Educação e no Ministério Público para expulsar Pedro da direção do Ciep 210 por suposta apologia à maconha. Foi justamente nessa época que Ronnie Lessa investigou sua vida.
Para colaborar basta acessar o endereço: http://vaka.me/533116