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POLÍTICA
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Por Pedro Moreira, de Jerusalém, especial para a Fórum
O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (1º), que “não pretende ter atrito com ninguém no mundo.”
A afirmação foi dada ao ser perguntado sobre a reação negativa de autoridades palestinas após o anúncio da abertura de um escritório de promoção comercial na disputada cidade de Jerusalém.
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Bolsonaro, então, falou de outros destinos programados para visitas oficiais. Disse que tem viagem marcada para a China e que irá a, pelo menos, um país do norte da África no segundo semestre.
“Nós queremos aprofundar negócios no mundo todo. Agora, Israel tem o seu direito de escolher onde é sua capital, ponto final. Se o Brasil fosse abrir, hoje, por exemplo, a sua diplomacia com Israel, onde é que seria a embaixada? Seria em Jerusalém, seria aqui, tá certo? Então, essa questão aí é simbólica por um lado, outro lado é respeitar as decisões do respectivo Estado.”
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Sobre a controversa visita que fez mais cedo ao Muro das Lamentações, acompanhado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Bolsonaro se limitou a dizer que foi Netanyahu que decidiu acompanhá-lo. “Pra mim foi motivo de honra e satisfação ir com ele no Muro das Lamentações.”
O presidente brasileiro voltava de um jantar em um shopping center da cidade, quando parou para conversar com os jornalistas no lobby do hotel em que está hospedado. Segundo o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, que acompanhava a comitiva do Presidente, o cardápio foi pizza.
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